terça-feira, 2 de janeiro de 2018

Com arrogância, Doria expõe sua mesquinhez e cancela inauguração do Viaduto Dona Marisa Letícia


O prefeito João Agripino Doria cancelou a inauguração do Viaduto Dona Marisa Letícia, na Zona Sul, que estava marcada para essa quarta, 3 de Janeiro.

A denominação do viaduto foi minha iniciativa para homenagear a ex-primeira dama, injustamente envolvida em acusações pela Lava Jato.

Apesar de toda a contribuição dada à organização das mulheres e da esquerda, principalmente dos trabalhadores metalúrgicos do ABC nos anos 70 e 80, Marisa Letícia morreu inconformada com os ataques que Lula, seus filhos e ela própria vinham sofrendo, uma violência moral que têm o único objetivo de desconstruir a imagem de um dos melhores e mais justos governantes que o Brasil já teve.

Apoiado pela bancada do PT na Câmara, desejei deixar o nome de Dona Marisa gravado em São Paulo, certo de que o tempo fará justiça e reconduzirá Lula e sua família ao lugar que realmente merecem na história: o lugar de uma família simples, liderada por um trabalhador metalúrgico que sonhou e fez um Brasil com inclusão social e diminuição da distância econômica entre os mais ricos e os paupérrimos.

Marisa Letícia incomoda as elites por não ter sido uma primeira-dama frívola, frequentadora das mansões que expõem as criações das grandes grifes e de estilistas de renome internacional.

Durante os governos de Lula, ela dividiu com o ex-presidente o mesmo sonho. Ela faz parte do projeto de transformação do Brasil.

Esse sonho começou na efervescência das greves históricas do ABC, quando ela organizou as esposas dos metalúrgicos que o regime militar mandou prender tentando sufocar a mobilização dos trabalhadores.
Marisa também esteve na organização das mulheres que participaram ativamente da construção do Partido dos Trabalhadores e da Central Única dos Trabalhadores.

O combativo movimento sindical, que inaugurou a resistência e a luta popular e influiu na retomada da democracia, nasceu na sala de sua casa em São Bernardo do Campo.

Não há como negar sua participação nessas importantes lutas do povo brasileiro.

Ao cancelar a inauguração do Viaduto Dona Marisa Letícia, João Agripino Doria tenta apagar a história.

Para piorar, ele tenta desqualificá-la em um ato de extremo desrespeito e mesquinhez política e social. João Agripino Doria, demonstra ser um político menor.

Tão menor que seu partido, o PSDB, quer neutralizar, após constatar que ele é capaz de trair e desprezar o seu próprio padrinho.

Na verdade, em doze meses de governo, João Agripino Doria já demonstrou ser um dos maiores engodos da política.

Não é o gestor que anunciou durante sua propaganda eleitoral.

Não é o político que Geraldo Alckmin bancou.

Enfim, deve ser uma decepção para seus eleitores, porque sequer tem a educação que supuseram existir nele como membro de uma elite social.

Seu problema é ser muito vaidoso e viajar literal e metaforicamente, tramando obter apoio para ser presidente da República.

Tem ciúmes e inveja de Lula, este sim, amado e recebido nos braços do povo, em todo Brasil.

Quanto a Dona Marisa Letícia, também foi dela o sonho e a realização de um governo em que milhões de famílias saíram da linha abaixo da pobreza e migraram para a classe média; em que 4 milhões de estudantes pobres puderam ingressar na universidade; em que o Brasil criou 15 milhões de novos empregos…

E são tantos os ganhos do povo brasileiro com Lula e Marisa que não conseguiríamos enumerar neste espaço.

É por isso que João Agripino Doria, que não consegue nem recolher o lixo da cidade, não quer destacar Dona Marisa Letícia: ela faz os brasileiros lembrarem de tudo isso!

Fote: Vereador Reis é autor do Projeto de Lei 81/2017 que propôs a homenagem a Dona Marisa Letícia.

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