segunda-feira, 1 de abril de 2019

Fronteiras abertas: O Brasil na rota do terrorismo








O presidente Jair Bolsonaro, mais uma vez coloca o país em uma saia justa no cenário internacional. Ao romper com protocolos e acordos internacionais historicamente estabelecidos, acaba gerando um clima de descontentamento e estranhamento de grupos rivais em território que não é nosso.

Diante de sua visita a Israel, iniciada no dia de ontem 31 de março, com suas habituais quebras de protocolo e algumas gafes, o Brasil se projeta internacionalmente a ser alvo de futuros ataques terroristas. O que corrobora essa ameaça é a aproximação estreita entre o Brasil e os Estados Unidos e, junto com esse estreitamento, somamos a liberação de vistos de alguns países para estrangeiros entrarem no Brasil sem maiores ressalvas, ou seja, as portas estão abertas para potenciais terroristas adentrarem em nosso território.

O Hamas, autodenominado grupo de resistência islâmica, constituído de uma entidade filantrópica, um braço armado e um braço político, se manifestou sobre a visita de Bolsonaro a Israel. Eles não reconhecem Israel como um Estado e vivem em um conflito constante pela criação do Estado Palestino, isto envolve disputa de territórios, de lugares considerados sagrados e de supremacia religiosa.

Inconformados com a visita de Bolsonaro a Israel, e de algumas decisões tomadas durante sua viagem, eles lançaram um manifesto, leia na íntegra:

“Sobre a visita do presidente brasileiro à ocupação israelense, o movimento Hamas afirma o seguinte:

O movimento Hamas condena veementemente a visita do presidente brasileiro Jair Bolsonaro à ocupação israelense como um movimentação que não apenas contradiz a atitude histórica do povo brasileiro que apoia a luta pela liberdade do povo palestino contra a ocupação, mas também viola as leis e normas internacionais.

Particularmente, o Hamas denuncia que o presidente brasileiro fez uma visita à Cidade Santa de Jerusalém e ao Muro das Lamentações acompanhado pelo primeiro-ministro das ocupações israelenses. O movimento também condena o plano anunciado de criação de um escritório comercial para o Brasil em Jerusalém.

O Hamas conclama o Brasil a reverter imediatamente essa política que é contra o direito internacional e as posições de apoio do povo brasileiro e dos povos da América Latina. Ressaltamos que essa política não atende à estabilidade e segurança da região e ameaça os laços brasileiros com nações árabes e islâmicas.

Finalmente, o Hamas insta a Liga Árabe, a Organização da Cooperação Islâmica e todas as organizações internacionais a pressionar o governo brasileiro a derrubar esses movimentos que apoiam a ocupação israelense e fornecer cobertura para seus abomináveis ​​crimes e violações contra o povo palestino”.

Nos preparemos para os próximos capítulos dessa novela...

Fonte do manifesto: Noticías MSN.


Nenhum comentário:

Postar um comentário